terça-feira, 10 de março de 2009

Porque devo Meditar

Para nós, ocidentais, meditar significa reflectir a respeito de alguma coisa. No oriente, meditar é algo bem diferente. É entrar num estado de consciência onde se torna mais fácil compreender a si mesmo.

"Nós conhecemos o mundo exterior de sensações e acções mas, do nosso mundo interior de pensamentos e sentimentos, conhecemos muito pouco. O objectivo primário da meditação é que nos tornemos conscientes e que nos familiarizemos com a nossa vida interior. O objectivo final é alcançar a fonte da vida e da consciência."
Assim, através da meditação, vamos prestar atenção a nós próprios e descobrir como funcionamos. Como agimos em determinadas situações, porque respondemos uma coisa quando gostaríamos de dizer outra, porque fugimos daquilo que mais queremos, porque vivemos mergulhados na ansiedade, na depressão e no cansaço quando queremos apenas a tranquilidade.

Grande parte dessa confusão é criada pela mente. Podemos dizer que ela é o instrumento de nossa consciência e contém o somatório dos nossos condicionamentos, padrões de pensamento, da nossa memória e do nosso lado racional.
A mente é como um lago agitado. Ao ver a lua reflectida nesse lago turbulento poderíamos supor que a própria lua é algo disforme e agitado, mas estaríamos totalmente enganados. Da mesma forma, quando olhamos para o reflexo do nosso Eu-Superior no lago inquieto de nossa mente, não conseguimos perceber sua verdadeira natureza. Meditar nada mais é do que aquietar os turbilhões dos pensamentos, serenar a mente para que possamos reconhecer com clareza a nossa essência. Durante esse processo de aquietar a mente apercebemo-nos dos nossos padrões de pensamento e de acção e, assim, podemos transformá-los.

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